02/05/2012

OLHÓ SAPO FRESQUINHO!





















Normalmente não sou de opiniões muito fundamentalistas, tento ser dar um "desconto", procuro entender os diferentes pontos de vista... mas não me venham com desculpas: ir o Vietname e não dar uma volta - umazinha que seja! - num mercado de rua, não é ir ao Vietname.

O Vietname não é a Baía de Halong, não é os souvenirs de guerra, não é os chapelinhos em cone. A paisagem é.

O Vietname é atravessar a rua, os pelos eriçados, o coração aceleradíssimo, pais-nossos e avé-marias para que nenhuma mota nos atropele. O Vietname é a comida de rua, num banco de plástico rente ao chão. O Vietname é os mercados onde se vende tudo e mais alguma coisa: peixe ainda vivo, verduras frescas a cheirar a terra, sapos a ser "descascados" à frente do freguês, carne de cão para o jantar, alho e cebola inteiros, ou cortados aos bocados, ou picados, frutas de cores e feitios nunca vistos, trinta e uma mil coisas feitas a partir de arroz - e tudo se come, e tudo se negoceia.

Mesmo ao pé do hotel onde costumo ficar com os grupos da nomad, em Saigão, fica um pequeno mercado que é o exemplo típico. De dia, uma sinfonia caótica de cores e cheiros; de noite, a escuridão rasgada por atarefadas ratazanas.






2 comentários:

Clara Amorim disse...

Isto sim... é uma autêntica aventura gastronómica!
Fico a aguardar mais "petiscos"!

Rona Bali disse...

like it, nice shoot for the frog so yummy ^_^